Certamente, a melhor decisão que eu tomei nesse ano foi passar a ultima semana das minhas férias na casa dos meus tios, em Leme (SP).
Mas, pra ficar em Leme eu tive que abrir mão de participar do 58º Congresso Nacional de Botânica, que sinceramente não me fez a menor falta.
Cheguei em Campinas na sexta-feira que antecedia a semana do congresso e passei o dia inteiro com a Adaíses na Unicamp. Pude conhecer algumas pessoas que eu queria, lugares que eu provavelmente vou trabalhar nos próximos anos, como o Laboratório de Ecologia Química do Dr. Trigo e aproveitei pra colocar o papo em dia com minha amiga que eu não via desde que ela começou o doutorado na Unicamp.
Nesse mesmo dia a noite eu fui pra Leme, pra casa dos meus tios, Luis e Kátia.
A aventura começou logo no sábado. Meus tios tinham um compromisso em outra cidade e eu tinha que almoçar com o meu avô. Resultado: colocaram um carro na minha mão e eu fui pro almoço.
Até aí tudo bem, se não fosse o detalhe de que eu não dirigia a mais de 3 anos, o carro era um fusca MUITO “pesado” (por que os fuscas não tem direção hidráulica?), minha carteira de motorista estava vencida, eu não tinha identidade (não tinha tirado a segunda via ainda) e nenhum outro documento e eu não conhecia as ruas da cidade. Mas quem precisa se prender a detalhes? Se a polícia me parasse na rua porque eu andei sem cinto de segurança durante todo o dia, eu podia rezar para que o policial conhecer a família
Malaman (família da minha mãe) e convencê-lo a ligar para o meu tio que estava numa outra cidade.
Isso era fácil. Então, eu fui.
Almoçamos num restaurante no centro da cidade e depois meu avô me convidou para caminhar pela cidade para que ele pudesse me apresentar aos amigos dele pelo caminho. Será que ele estava com medo de entrar no carro comigo? Eu dirijo bem!
Anyway... fomos andando e eu conheci metade da população idosa de Leme. Nosso passeio terminou na casa do Sr. Renato, um amigo do meu avô que ia com ele ao baile da 3ª idade que ia ser no mesmo dia, a noite.
Fomos na casa do Sr. Renato para ele me apresentar e para marcar o horário que eles iam sair para o baile, pois meu avô ia de carona com o amigo. A visita teve um lado positivo: pude perceber que existem pessoas que dirigem pior que eu!
Ninguém precisa ter conhecimento que o Sr. Renato é um senhor de 85 anos e que comprou a carteira de motorista porque ele não enxerga bem. Isso é apenas um detalhe. O fato é que eu dirijo melhor que ele!
Voltei pra casa. No caminho entrei numas ruas erradas e quase fui parar em Pirassununga, mas cheguei.
No domingo meu avô foi pra casa dos meus tios pra almoçar comigo e eu descobri que fazia muito tempo que ele não fazia várias coisas... kkk (piada interna)
Os outros dias da semana foram ótimos. Descansei bastante, passei horas na piscina e virei um camarão logo na segunda-feira. Tive bastante tempo pra conversar com o meu tio e aprender um pouco da
“filosofia de vida dele”. Acho que essa parte foi a melhor. Assisti alguns filmes interessantes, comemos muita porcaria e eu me diverti bastante.
Ainda preciso fazer um post aqui sobre
“O Segredo” que ele me contou, mas pra isso preciso de mais tempo. Quero ler algumas coisas, assistir uns filmes sobre o assunto pra poder escrever um post decente.
E assim foi a semana. Enquanto todos estavam naquele centro de convenções que fedia a coco de vaca, eu estava sendo super bem recebido na casa dos meus tios.
Tio Luis e Tia Katia, MUITO obrigado por tudo!
O pão com presunto e queijo era só um mero detalhe... kkk (outra piada interna)