sábado, agosto 22, 2009

Miguio Fofoca em Leme

Os dias em Curitiba estavam ótimos (definitivamente eu tenho que me mudar pra lá), mas eu deixei o frio e a gripe suína de lado por uns dias e, depois de semanas de programação, finalmente estou na casa dos meus tios Luis e Kátia, em Leme (SP). Acho que já escrevi isso aqui no meu Blog em alguma ocasião e não sei explicar, mas me sinto bem aqui. Como se fosse minha casa em Leme.

Viajei pra cá de carro com meu tio e foi uma viagem muito agradável! Conversamos muito, dormimos muito, comemos muito e nos divertimos muito!

No caminho, durante um súbito desejo de me transformar em um biólogo da Discovery Channel, paramos num shopping em Campinas e compramos alguns adereços “moda-coleta-de-campo” (bota e calça camuflada).

As matutas de Parnamirim que me aguardem! Vou fazer sucesso por lá nas próximas viagens!

Além disso, quase matei meu tio de susto quando decidi comprar uma calça xadrez em outra loja!

Ele perguntou espantado:

“Vinicius, você tem certeza mesmo de que vai levar isso? Parece a calça do Mário Fofoca!”

Por alguns segundos, busquei referências televisivas na memória para explicar tal comentário e, num rompante de recordações antigas, me veio na imagem uma visão do ator Luiz Gustavo vestido de xadrez.

Cheguei em casa e fui confirmar as minhas desconfianças da origem do comentário feito pelo meu tio.

Então, vamos abrir um parêntese para explicar aos mais novos, quem diabos é Mário Fofoca:



(Informações Wikipédia)

Mário Fofoca é um detetive cômico criado por Cassiano Gabus Mendes para a novela Elas por Elas (1982) produzida e exibida pela Rede Globo.

Confuso, desajeitado, ingênuo, infantil e esquecido, o detetive tem vários tiques nervosos. Usa sempre um terno xadrez e gravata em cores.

O personagem fez tanto sucesso que ganhou seu próprio filme As Aventuras de Mário Fofoca (1982) com roteiro de Cassiano Gabus Mendes, Carlos Lombardi e Adriano Stuart; direção do próprio Adriano Stuart; e estrelado por Luis Gustavo (Mário Fofoca), Sandra Bréa, Julia Lemmertz e Maria Luiza Castelli.

Também ganhou um seriado homônimo Mário Fofoca (1983) que durou 5 meses, com exibição dominical às 17:00.

No seriado, Mário soluciona a cada semana diferentes tramas, se atrapalhando sempre para solucionar seus mistérios. No primeiro episódio, escrito por Cassiano Gabus Mendes, Mário se muda de São Paulo (cenário da novela Elas por Elas) para o Rio de Janeiro, onde passou a protagonizar suas tramas.

A ênfase era dada às trapalhadas do detetive. Para isso, a produção optou por manter nos episódios momentos espontâneas das gravações, como o instante em que Luis Gustavo puxa a persiana do escritório de Mário Fofoca e ela se esbutega em sua cara. Apesar de todo o riso de toda a equipe, a cena acabou sendo exibida.

Então é isso, não percam as próximas aventuras de Miguio Fofoca em Leme.

Ah! A calça do "Fofoca" é bem legal!

quinta-feira, agosto 13, 2009

O meu conto

Abaixo está postado um dos presentes mais bonitos que eu já ganhei em toda minha vida.

Um conto. E não é qualquer conto. É um conto escrito pra mim, sobre mim.

Eu ganhei esse conto no meu último aniversário, em janeiro.

Estou postando ele agora porque a autora, Milena, está voltando para o Piauí. É a mais nova professora da universidade!

Vou sentir MUITA falta da Milena! MUITA mesmo! Mas sei que ela vai começar uma nova etapa da vida dela!

Espero que ela não esqueça de mim. E que continue escrevedo contos lindo!

Ah! A flor é a Vanessa!

A Força dos Espinhos

Existiu um menino que vivia próximo a espinhos. Todo o dia, no nascer do sol, ao acordar, se furava. Ao menor movimento, ao executar suas tarefas diárias, se furava... E sangrava... O menino sangrava.

Assim, anos se passaram, o menino sempre questionando quando e como finalizaria seu sofrimento. Os espinhos não o deixavam.

Mas eis que um dia o menino resolveu observar atentamente aquilo que estranhamente lhe furava todos os dias. Estranha observação o menino fez: apesar de padecer todos os dias desde que se lembrava, o menino nunca tinha contemplado aqueles espinhos.

E parou. Durante dias ficou a olhar aqueles espinhos. E admirou a força deles. Eis que os enormes espinhos na verdade pertenciam a uma espécie singular de planta que crescia ao redor dele. Uma planta verde, sem folhas, apenas espinhos. E o menino sentiu raiva! Porque aquela planta tinha que nascer sempre ao lado dele, onde caminhava, onde dormia.

Já era então, um grande menino e resolveu partir. Mas, eis que entre estas plantas, ele avistou um botão. Um belo e grande botão de uma flor. Pacientemente, o menino ficou a observar tão singela aparição. Esqueceu-se por dias a fio sua resolução de mudar de lugar. E então, ao crepúsculo do mais longo dia do ano, nasce uma bela flor. O menino ficou estarrecido, nunca havia visto tão maravilhosa aparição.

Com o passar dos dias, o menino e a flor tornaram-se amigos. Ela crescia e o menino a admirava mais e mais. Contou como se sentia e a flor observava que o menino sempre sangrava.

A linda flor se ofereceu para ajudá-lo. Tornou suportável o seu padecimento. Era tão grande e forte que o menino durante a manhã podia ficar seguro entre suas pétalas e apenas ao crepúsculo voltaria aos espinhos de que tanto se queixava.

Durante algum tempo, o menino ficou assim. Cessando por algumas horas seu padecimento, pôde enfim refletir. Protegido e no alto dos espinhos com a flor, observou e viu para seu espanto, que os espinhos não eram tão grandes assim. E, da sua maneira, eram belos.

A flor então lhe disse para que eles serviam. Olhe sua pele agora menino, disse a flor, por causa das feridas ficou forte. Forte o suficiente para suportar o sol de nossa região, enquanto o sofrimento te deixou sensível o suficiente, para apreciares a beleza de uma flor.

E então, o menino partiu. Levou consigo a lição e uma planta com espinho no seu coração.

Autora: Sheila Milena Neves Araújo Soares

Pego Memo

Todo mundo sabe que eu gosto de música sertanja.

Aqui no Paraná é só o que toca!

Essa é uma das músicas que mais toca aqui!

Vou voltar cheio de músicas...


Pego Memo

Se é bem feia e eu tô bebo, eu pego memo,
Eu pego memo, eu pego memo,
Se é bonita peço logo em casamento,
Eu pego memo, eu pego memo.

Se tô na farra penso só na mulherada,
Olho pro lado vejo uma loira sem graça,
Vou pro balcão pedir mais uma cachaça,
Olho de novo e ela fica ajeitada,
Pego a morena e vou pro meio do salão,
Olho na cara e vejo que é um canhão,
Volto pro bar e peço uma dose dupla,
E a morena virou uma belezura.

Se é bem feia e eu tô bebo, eu pego memo,
Eu pego memo, eu pego memo,
Se é bonita peço logo em casamento,
Eu pego memo, eu pego memo.

Embriagado eu não penso em mais nada,
Tô com um trem bão, vo vazá na madrugada,
Levo pra casa, dô um tapa na danada,
Mas quando acordo que loucura que furada,
Pego a morena e vou pro meio do salão,
Olho na cara e vejo que é um canhão,
Volto pro bar e peço uma dose dupla,
E a morena virou uma belezura.

Se é bem feia e eu tô bebo, eu pego memo,
Eu pego memo, eu pego memo,
Se é bonita peço logo em casamento,
Eu pego memo, eu pego memo.