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segunda-feira, março 29, 2010
No Catimbau com os ornitólogos
Passei alguns dias no Parque Nacional do Catimbau, com o Gilmar, o Lucas e a Tarcila, amigos que trabalham com aves e polinização de cactos por beija-flores.
Confesso que aprendi muitas coisas com eles! É sempre bom ir pro campo com pessoas que trabalham com assuntos bem diferentes que o seu! Isso nos proporciona momentos de bastante aprendizado!
Frutos coletados, extrato preparado e missão quase cumprida. Falta terminar as análises e as cromatografias amanhã, como meu co-orientador cheio de boas e novas idéias, Mário!
Há algumas semanas, eu descobri que tenho um primo famoso, o Fernando Meiado, que é vocalista de uma banda e também tem uma dupla sertaneja (eu falo sobre isso depois).
Na ocasião, comentei com a minha irmã que nós precisávamos fazer alguma coisa para nos tornarmos "Meiados famosos" também. Afinal, do que adiantava ter me formado, ter feito mestrado, terminar o doutorado se, quando você digita "Meiado" no YouTube, não aparece nada meu!
Então, com a ajuda e sugestão da Mellissa, eu decidi que vou usar meus conhecimentos lingüísticos para fazer versões de músicas famosas. Porém, essa idéia não é nenhuma novidade.
Recentemente, descobri que existe um cara na Internet que faz versões de pagode, também chamadas de "pagode version".
Para aumentar as versões disponíveis no mundo virtual, vou fazer versões das mesmas músicas em espanhol, "las versiones de pagode". Já combinei com a Mellissa e ela vai comigo pro México e será a dançarina da banda. Eu traduzo e canto, a Mell dança e a Vanessa toca o pandeiro. Fechado!
Abaixo, um dos "pagode version" que eu achei engraçado, "Brown Good-Good", a versão de "Marrom Bom-Bom".
No YouTube tem vários outros "pagode versions" disponíveis.
Há alguns dias atrás, eu estava xerocando um documento e escutei uma senhora pedindo 5 cópias fotostáticas. Primeiro eu pensei que a tal senhora tinha saído da música "Tempo de Dondon", do Dudu Nobre.
"No tempo que Dondon jogava no Andaraí,
Nossa vida era mais simples de viver,
[...]
Rock se chamava fox,
E tiéte era moça fanática,
O que hoje se diz que é xerox,
Chamava-se, então, de cópia fotostática"
Depois de alguns segundos eu percebi, pelo sotaque, que a tal senhora era portuguesa e entendi porque ela não pediu 5 xérox e, sim, 5 cópias fotostáticas.
Na semana passada, durante a viagem de carro pra Recife, voltando de Parnamirim, nós estávamos escutando as músicas do MP3 da Kelaine e tinha uma música que ninguém conseguia reconhecer o idioma. Detalhe: a música era cantada em português (de Portugal).
Ainda nessa temática, mais recentemente, eu baixei o CD de um cantor chamado António Zambujo e quando comecei a escutar a primeira música ("Amor de mel, amor de fel"), eu já não consegui entender nem a primeira palavra que ele pronunciou. Comecei bem, né?
Eu entendi: "TAINHO um amor que não posso CONFISSAR"
O que ele canta é: "TENHO um amor que não posso CONFESSAR"
Definitivamente, nós não falamos, ou pelo menos não pronunciamos o mesmo idioma que nossos amigos de Portugal!
Incrível (por se tratar do mesmo idioma) é que pra conseguir entender o que o António Zambujo canta, eu preciso prestar mais atenção na letra do que quando escuto uma música em espanhol!
Já existe tanta diferença no próprio português do Brasil, o qual é falado nas diferentes regiões do país que eu acho que nós devíamos ter um idioma próprio!
Por falar nisso, alguém sabe me dizer o que significa a expressão "dar sujesta em alguém" que a Mart’nália canta na música "Boto meu povo na rua"?
"Pra te ganhar,
Dei sujesta em vagabundo,
Dei a volta pelo mundo,
Eu mergulhei fundo sem medo de errar"
Como eu sempre digo, tudo que é cantado em espanhol fica mais bonito!
Isso não significa que eu não goste de músicas em português ou outro idioma (eu canto até música em húngaro e Deus e a Virág sabem que a minha pronuncia é ótima! rs), mas as músicas em espanhol são mais bonitas, mais sonoras, mais românticas... sei lá...
Abaixo, um video da música "¿Qué será de ti?", uma versão da música "Como vai você?", do Roberto Carlos, cantada pela Thalia.
¿Qué será de ti?
Necesito saber hoy de tu vida,
Alguien que me cuente sobre tus días,
Anocheció y necesito saber.
¿Qué será de ti?
Cambiante sin saber toda mi vida,
Motivo de una paz que ya se olvida,
No sé si gusto más de mí o más de ti.
Ven, que esta sed de amarte me hace bien,
Yo quiero amanecer contigo amor,
Te necesito para estar feliz,
Ven, que el tiempo corre y nos separa,
La vida nos está dejando atrás,
Yo necesito saber,
¿Qué será de ti?
¿Qué será de ti?
Cambiaste sin saber toda mi vida,
Motivo de una paz que ya se olvida,
No sé si gusto más de mí o más de ti.
Ven, que esta sed de amarte me hace bien,
Yo quiero amanecer contigo amor,
Te necesito para estar feliz,
Ven, que el tiempo corre y nos separa,
La vida nos está dejando atrás,
Yo necesito saber,
¿Qué será de ti?
1° Curso de Campo de Ecologia da Caatinga – Nível Graduação
O que começou com uma conversa entre amigos no MSN terminou no 1° Curso de Campo de Ecologia da Caatinga – Nível Graduação, destinado aos alunos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Petrolina (PE).
Há alguns meses, o Diogo Araújo me convidou para dar uma palestra num congresso que eles estavam organizando na UNIVASF. O congresso não deu certo, mas o convite foi mantido. Então, eu tive a idéia de fazer uma versão adaptada para graduação de um curso que já existe, o Curso de Campo de Ecologia da Caatinga, criado pela Inara Leal, professora de ecologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para alunos de mestrado e doutorado.
A estrutura do curso foi mantida, porém, como a duração desse curso era menor e muitos participantes estavam no começo da graduação, eu tive que pegar um pouco mais leve nas atividades e no ritmo dos trabalhos.
Por sorte, eu pude contar com a colaboração e os conhecimentos do Renato Rodrigues, o professor de ecologia da UNIVASF, que trouxe várias idéias legais para os projetos que foram desenvolvidos ao longo do curso.
O curso teve duração de 1 semana e alunos de diferentes estados foram participar. Fiquei bem contente com o resultado do curso e acredito que nós conseguimos despertar o interesse pela ecologia da Caatinga em algumas pessoas que participaram.
Se isso realmente aconteceu com pelo menos 1 pessoa, o curso já valeu a pena pra mim!
Abaixo, seguem algumas fotos do curso.
Diogo, muito obrigado pelo convite e pela ajuda!
Renato, muito obrigado pelas ótimas idéias e pela ajuda!
Pessoal que fez o curso, muito obrigado pela disposição e interesse!
E finalmente chegou o dia que eu esperei tanto, o dia do show da Roberta Sá.
Lá fomos nós, Vanessa, Gláucia e eu, pro Teatro da UFPE assistir o show!
Eu não estava acreditando que ia ver a Roberta Sá pessoalmente! Que alegria!
Chegamos cedo e tinha pouca gente no teatro. Quando faltava uns 30 minutos pra começar o show, eu vi por uma fresta debaixo da cortina do palco que ela já estava se posicionando.
Quem já assistiu o DVD dela (eu já perdi as contas do número de vezes que eu vi), sabe que ela começa o show com um vestido enorme que mal a permite dançar e que ela vai tirando partes do vestido ao longo do show. Acredito que, por causa disso, ela teve que entrar antes, se arrumar com a ajuda de outras pessoas e se posicionar no palco pro começo do show. Porém, ela ficou em pé na mesma posição uns 30 minutos e nada do show começar. Que agonia!
Quando finalmente começou, as cortinas se abriram, lá estava ela e eu levei um susto!
Eu esperava uma Roberta Sá estilo Laura (altura) e, quando a cortina se abriu, eu vi uma Roberta Sá estilo Talita (altura).
Pra quem não conhece a Laura e a Talita, vou tentar dar referências mais conhecidas. Eu esperava uma Roberta Sá estilo Ana Hickman (altura) e eu vi uma Roberta Sá de no máximo 1,60 m.
Na hora eu pensei: "Cadê o restante da Roberta Sá? Só uma parte dela veio fazer o show?"
Deixando esse detalhe de altura de lado, ela é LINDA! SIMPÁTICA! Canta MUITO bem!
Caraca! Que show perfeito!
O legal foi ver pessoas de várias idades no teatro, desde uma senhora de uns 70 ou 80 anos que estava sentada atrás de mim e berrava o refrão da música "Interessa?" no meu ouvido, até uma menina de uns 6 ou 7 anos que foi pro palco comigo no fim do show (quando a Roberta Sá chamou todo mundo pro palco) e cantava todas as músicas do show!