Eu, embriologista?
Ontem foi a defesa da monografia da minha amiga Helga Hertel que fez seu trabalho sob a orientação da Dra. Falba Bernadete do Departamento de Embriologia da UFPE.
Eu não sabia que ia me emocionar, me questionar e sentir as coisas que eu senti.
Calma, eu explico.
Eu fiz o curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, pois tinha a plena certeza de que queria ser embriologista.
De fato, logo nos primeiros períodos eu fui estagiar no Departamento de Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco e fiquei lá por algum tempo.
Na época (em 2002), conheci uma menina, a Helga, que também se interessava pelo assunto e fomos procurar uma professora recém-contratada (a Falba) pra pedir estágio.
Mesmo sendo recém-chegada no departamento e não tendo nenhuma infra-estrutura para nos apoiar, a Falba aceitou nos orientar e nós começamos a trabalhar em parceria com outras instituições e professores.
O trabalho era sobre o efeito abortivo de uma planta da família Solanaceae e todas as conseqüências morfo-fisiológicas da ingestão dessa planta durante a gestação.
Os experimentos eram simulados em ratos e eu fiquei responsável pela preparação dos estratos que seriam aplicados nos animais.
O que aconteceu foi que nesse mesmo período eu estava cursando a disciplina Fitofisiologia e conheci a Eliana. Me apaixonei pela aula de germinação e decidi que era com esse tema que eu ia trabalhar para o resto da minha vida. Sería especialista em germinação de sementes.
Conversei com a Eliana e alguns meses depois fui fazer estagio com ela e desisti do meu sonho inicial de ser embriologista.
Ontem, durante a apresentação da Helga, eu até me questionei se o que eu tinha feito foi a melhor escolha pra minha formação profissional e, depois de refletir um bocado, concluí que sim.
Esses últimos 5 anos não foram muito fáceis, mas eu não posso reclamar do resultado. Já estou no doutorado e agora começo a trabalhar mais em campo e me sentir mais útil na minha profissão (não que os biólogos de laboratório não sejam úteis, mas me sinto mais feliz em um trabalho que envolva o laboratório e o campo).
Foi muito bom ver a Helga apresentando a monografia dela, mesmo com todo atraso e constatar que pelo menos ela se manteve persistente e correu atrás do nosso sonho em comum.
Agora eu tenho uma amiga bióloga e especialista em inseminação artificial.
Parabéns Helga!
Eu não sabia que ia me emocionar, me questionar e sentir as coisas que eu senti.
Calma, eu explico.
Eu fiz o curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, pois tinha a plena certeza de que queria ser embriologista.
De fato, logo nos primeiros períodos eu fui estagiar no Departamento de Embriologia da Universidade Federal de Pernambuco e fiquei lá por algum tempo.
Na época (em 2002), conheci uma menina, a Helga, que também se interessava pelo assunto e fomos procurar uma professora recém-contratada (a Falba) pra pedir estágio.
Mesmo sendo recém-chegada no departamento e não tendo nenhuma infra-estrutura para nos apoiar, a Falba aceitou nos orientar e nós começamos a trabalhar em parceria com outras instituições e professores.
O trabalho era sobre o efeito abortivo de uma planta da família Solanaceae e todas as conseqüências morfo-fisiológicas da ingestão dessa planta durante a gestação.
Os experimentos eram simulados em ratos e eu fiquei responsável pela preparação dos estratos que seriam aplicados nos animais.
O que aconteceu foi que nesse mesmo período eu estava cursando a disciplina Fitofisiologia e conheci a Eliana. Me apaixonei pela aula de germinação e decidi que era com esse tema que eu ia trabalhar para o resto da minha vida. Sería especialista em germinação de sementes.
Conversei com a Eliana e alguns meses depois fui fazer estagio com ela e desisti do meu sonho inicial de ser embriologista.
Ontem, durante a apresentação da Helga, eu até me questionei se o que eu tinha feito foi a melhor escolha pra minha formação profissional e, depois de refletir um bocado, concluí que sim.
Esses últimos 5 anos não foram muito fáceis, mas eu não posso reclamar do resultado. Já estou no doutorado e agora começo a trabalhar mais em campo e me sentir mais útil na minha profissão (não que os biólogos de laboratório não sejam úteis, mas me sinto mais feliz em um trabalho que envolva o laboratório e o campo).
Foi muito bom ver a Helga apresentando a monografia dela, mesmo com todo atraso e constatar que pelo menos ela se manteve persistente e correu atrás do nosso sonho em comum.
Agora eu tenho uma amiga bióloga e especialista em inseminação artificial.
Parabéns Helga!
4 Comments:
Helga!
Ai que legal! Paguei algumas cadeiras com ela. Gente boa.
A embriologia é linda msm.
"Os últimos 5 anos não foram fáceis?"
Nunca é ne Miguio. Infelizmente os investimentos numa profissão tão linda são poucos.
Qto ao questionamento. Só posso dizer que como monitor você passava muito gosto pelo que fazia. Isso é bom. Mas a gente sempre questiona rsrsrs
Sucesso pra nós biólogos.
Parabéns Helga!
olá..
sou aluna da ufpe també. estou me formando me biomedicina no começo do proximo ano e pretendo seguir na área de reprodução humana asssistida... adorei o post e queria saber mais sobre essa sua amiga e se possivel ter o email dela também! ela deve saber, assim como eu, o quanto ´pe difício essa área aqui em pernambuco e o quanto temos que batalhar... obrigada e aguardo contato!
meu email é rayanaleal@yahoo.com.br...
obrigada...
abercrombie & fitch
ugg outlet store
cheap ugg boots
pandora jewelry
michael kors outlet online
coach factory outlet
michael kors outlet
ray ban sunglasses
polo ralph lauren
uggs outlet
p90x workouts
ray ban sunglasses outlet
louis vuitton outlet online
cheap jordans
burberry outlet
nike air max
louis vuitton handbags
toms
toms shoes
michael kors outlet online
supra shoes
louis vuitton
coach factory outlet
oakley sunglasses
michael kors outlet
giuseppe zanotti sneakers
michael kors
ralph lauren outlet
tory burch sale
louis vuitton outlet
20151207yuanyuan
Postar um comentário
<< Home